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Gravidez de alto risco nem sempre cesária

Gravidez de alto risco nem sempre cesária

Muitas gestantes com doenças prévias à gravidez ou que as desenvolve durante a gestação se perguntam se ainda podem realizar o normal. Segundo o Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde doenças como hipertensão, diabetes, trombofilias, rotura prematura das membranas e trabalho de parto prematuro (com fetos > 1.500g) devem ser compensadas durante a gravidez e terem parto apenas antecipado (se compensadas e sem alterações) para cerca de 37 a 39 semanas ou antes dependendo de cada caso.

A indução do parto é mais uma alternativa de se evitar cesariana que muitas vezes traz mais problemas que soluções às gestantes. Cirurgia em gestantes já de risco aumenta a chance de hemorragia pós-parto, necessidade de transfusão sanguínea, trombose, infecção de ferida operatória e dor. Para o bebê, maior risco de ir à UTI, risco de infecções, dificuldades em adaptação à vida extra – uterina. Já a indução promove o trabalho de parto que ajuda o feto a amadurecer pulmões e seus sistemas endócrinos e neurológicos, com menor ida à UTI e melhor adaptação à vida fora do ventre materno.
Atenção! Cada caso deve ser avaliado individualmente! Consulte os profissionais da Obstare e se informe!