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MITO OU VERDADE? Se a bolsa não romper normalmente, o obstetra vai ter que rompê-la?

MITO OU VERDADE? Se a bolsa não romper normalmente, o obstetra vai ter que rompê-la?

Não, apenas em casos raros! A bolsa amniótica tem função protetora, permitindo que o embrião se desenvolva, auxiliando na ‘decida’ mais amortecida pela água da própria bolsa.

Segundo o Ministério da Saúd​e e a ​E​scola de ​G​inecologia dos Estados Unidos, a American College of Obstetrician and Ginaecologist, as exceções são necessárias em casos de trabalho de parto prolongados, aqueles que tem mais de 4 a 6 horas na mesma dilatação ou mesma posição na pelve, para avaliar o líquido amniótico, em lugares onde não existe o amnioscópio (instrumento raro e pouco utilizado, mas de grande valia na anamnese Obstétrica), para indução do parto, principalmente em pré-cesareadas com indicação de indução, ​para melhora das contrações quando essas param de acontecer mesmo após hidratação ou mudança de posição, alimentação e antes de se pensar na ocitocina sintética.

A ação de romper a bolsa por amniotomia tem a função de promover a ‘descida’ do feto, corrigir assinclitismos (posições viciosas da cabeça fetal que não melhoram com a livre movimentação materna) com bola de ​P​ilates, agachamentos,​​ rebozo e água quente, promover contrações efetivas e assim continuar o trabalho de parto.

​Atenção! O procedimento não deve ser feito de rotina! Romper a bolsa possui indicações restritas. Por isso, converse com um dos obstetras da Obstare para que eles possam aconselhar a necessidade ou não do procedimento para o​ ​seu caso.